É com muito prazer que apresento o lado feminino do Tatame....

Um dia coloquei na cabeça que seria praticante de jiu jitsu, para vencer meus preconceitos e absorver o que tem de melhor da filosofia de vida titulada arte suave. Procurei insistentemente treinos femininos, sem êxito, descobri que tinha que treinar em meio a homens, e que teria que lutar para conquistar meu espaço.

No início tive receio, pois as lesões seriam inevitáveis, temia que minha estrutura física me prejudicasse. Temer, palavra que mais tarde descobri que não deveria existir no dicionário de uma lutadora. Por que temer se colocamos o rosto em um solo que muitos não tem coragem de colocar os pés?

Em meio as minhas pesquisas, conversei com vários praticantes e um deles me disse: “Não mire em suas limitações, talvez elas não existam, talvez elas sejam apenas vantagens.” Essa citação, aliada ao déficit de mulheres no jiu jitsu, inconscientemente motivou a minha escolha.

Para as guerreiras que leram até aqui, é como muito prazer que as convido para juntas mostramos um pouco dos benefícios, desafios e o lado feminino do jiu jitsu. 

     Dinâmica diferente, técnica distinta, rola particular, beleza e charme, não se espante, tem mulher no tatame.